Jovens do Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul
O dia Nacional da Cultura Científica comemora-se a 24 de novembro em homenagem a Rómulo de Carvalho, professor de Física e Química responsável pela promoção do ensino de ciência e da cultura científica em Portugal. Rómulo de Carvalho, nasceu nesse dia no ano de 1906, foi também poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.
O ano de 2020 ficará para sempre marcado por uma mudança radical da nossa perspetiva de vida, ao impossibilitar momentos presenciais de partilha de experiências/atividades com a comunidade escolar. Com o intuito de continuar a promover e a realçar a importância do conhecimento científico para o crescimento e desenvolvimento de Portugal e dos nossos alunos, o Clube Ciência Viva do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul, realizou com um grupo restrito de alunos atividades, como workshops e experiências científicas, para partilhar com os alunos do ensino básico por via email, com o objetivo de celebrar a ciência e despertar o interesse por esta. Neste dia, a atividade proposta aos alunos para realizarem em família no “laboratório de sua casa foi a experiência: Gomas Caseiras
Para fazermos as gomas, usaremos gelatina. Esta é, em geral, extraída dos ossos e tecido conjuntivo de animais. Uma outra fonte de gelatina podem ser algumas algas.
De facto, a gelatina pura é formada, essencialmente, por proteínas (colagénio), que aquecendo e arrefecendo vão adquirir novas formas.
Sabias que?! O colagénio é formado por três cadeias em hélice, enroladas umas em torno das outras, de forma semelhante a uma corda. Quando aquecidas acima dos 70º, estas cadeias desenrolam-se – o colagénio desnatura-se – e obtém-se as cadeias (moléculas de proteína) separadas a que se chama gelatina
Para ser mais fácil realizares a experiência, vê este vídeo com o procedimento:
Deste modo, pretendemos valorizar ainda mais a relação que temos com a família e os amigos e que os alunos utilizem a ciência como meio para modificar, ampliar e substituir o conhecimento.
LÁGRIMA DE PRETA
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
E tu? Já preparaste as tuas gomas caseiras? Conta-nos nos comentários!
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